domingo, 18 de março de 2012

Direitos da Gestante



Essa semana foi um caos, trabalho demais, dívidas demais e dinheiro de menos, resultado: preocupação! Tudo o que uma gestante não deveria ter, mas, infelizmente nessa fase nos preocupamos com as coisas mais banais.
Pois bem, por inúmeras razões resolvi falar sobre os direitos das Gestantes, cabe ressaltar, oficializados em lei! Participo de vários fóruns de mamães e nas nossas conversas, dúvidas e curiosidades, tudo parece uma maravilha, todas se compreendem muito bem, porque, simplesmente sentem as mesmas coisas. Porém, quando saímos para resolver situações comuns do cotidiano de qualquer pessoa, nos deparamos com tanta falta de respeito, despeito que bate um desânimo...
Para finalizar a minha semana, apareceu no meu caminho um pobre de espírito que me machucou não só fisicamente, mas, principalmente no meu emocional. No caminho para o trabalho,  meu marido me deixou próximo a um ponto de ônibus (apesar de poder estar próximo umas 3 quadras resolvi pegar ônibus porque andar demais já começa a ficar difícil). Pois bem, chegando ao ponto, um ônibus estava parado e as pessoas subindo, naquela pressa e aperto, a maioria universitários, fui me aproximando da porta quando um estudante, talvez aborrecido com o empurra-empurra resolveu dar uma cotovelada em alguém. Adivinhem em quem pegou? Sim! Em mim, na minha barriga! Na hora dei um grito, não sei se pela dor, pelo medo ou pelo susto! Foi aquele bafafá, o povo falando "olha o mulher!", "tem uma grávida aqui!", o cara nem olhou pra trás, nem pediu desculpas e fez de conta que nem era com ele... Nossa, passei o dia mal, Me sentindo tão desamparada, desrespeitada e tentando entender porque as pessoas fazem esse tipo de coisa, como conseguem ser tão mal educadas. Esse fato foi o principal motivo dessa postagem, então vamos ao que interessa!


1. Grávida encaixa-se entre no grupo definido por prioridade! O mesmo que garante assentos nos meios de transporte, prioridades nas filas e acesso à caixas preferenciais em bancos, supermercados e etc. (LEI No 10.048, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2000);


2. No trabalho, a grávida não pode ser demitida e tem o direito de ser dispensada para suas consultas médicas, exames e demais atividades essenciais no pré-natal; no caso em que o trabalho lhe cobre esforço físico, a mulher tem o direito de ser realocada (Lei nº 9.799 de 26 de maio de 1999, incluída na CLT(LEI nº 10.421 de 15 de abril de 2002, art. 392 da CLT );

3. Toda mulher tem direito à licença-maternidade com o prazo de 180 dias para o serviço público e 120 dias para empresas privadas,que podem adotar os 180 também (Lei 11.770 de 09 de setembro de 2008);

4. Os serviços de pré-natal devem ser garantidos pelo órgão de saúde municipal, nas consultas, toda mulher tem direito a levar acompanhante e acompanhar o preenchimento do seu cartão do pré-natal (que deve ser levado ao hospital no dia do parto);

5. O pai tem direito a licença paternidade de 5 dias, garantido pela Constituição Brasileira, no intuíto de garantir que o pai realize o registro de seu filho enquanto a mãe repousa. Vale ressaltar que os 5 dias são contados só nos dias úteis e deve ser licença remunerada! (artigo 7º, XIX e art. 10, § 1º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT).

6. A mulher lactante tem o direito de ser dispensada do trabalho duas vezes por dia no intervalo de 30 min. para amamentar. Esse intervalo pode ser negociado para um intervalo de 1 hora.

7. A maior parte desses direito se estendem a mulher durante o período de lactação.


Fiquem atentas! Cobrar o que é seu por direito não é ser inconveniente, é ser cidadã!

Em outra postagem falaremos dos direitos no Parto!

terça-feira, 13 de março de 2012

Trabalho de Parto


Nos últimos dias comecei a pensar muito sobre o parto, são tantas dúvidas... e se já não fosse o bastante a ansiedade e os medos, sempre aparece algum ser humano pra te contar uma história trágica, nossa! Como ouvi histórias trágicas depois que engravidei!
Pois bem, a melhor forma de ficar sabendo o que acontece no trabalho de parto e saber de quem já passou por isso. Nos últimos dias li uma porção de relatos de parto, cesáreos, normais, nos lugares mais prováveis e improváveis... e isso me ajudou muito! Percebi que o que se sente no trabalho de parto (tanto fisicamente quanto emocionalmente) varia muito de mulher para mulher, do sua preparação, calma, serenidade, condições físicas e claro, da equipe médica. Mas, com tantos relatos e conversas com amigas que já passaram por isso eu decidi me preparar para ter meu filho forte e saudável, independente se for cesáreo ou normal, resolvi isso porque fiquei muito triste em perceber em alguns relatos que mães que fizeram todo o planejamento para o parto dos sonhos que passaram por alguma complicação e precisaram fazer a cirurgia, ficaram sentido-se frustadas com o parto, apesar dele ter ocorrido bem e o bebê ter nascido saudável. Portanto, tudo o que mentalizo para o meu filho é "venha quando quiser do jeito que tiver de ser, você é bem vindo!".
Os relatos de parto também me ajudaram a perceber que o inicio do trabalho de parto não deve ser desperador, por isso compartilho a matéria da revista crescer que achei super interessante:


Entrei em trabalho de parto!

Saiba reconhecer os principais indícios de que ele vai começar
Deborah Kanarek
A hora certa de ir para a maternidade é uma das principais dúvidas quando se chega ao fim da gravidez. Alguns sinais indicam que o momento está próximo, mas eles variam de mulher para mulher e diferem a cada gestação. Se você está tentando imaginar o começo do seu trabalho de parto, saiba que o mais provável é que ele se inicie na forma de cólicas. De acordo com o ginecologista e obstetra Edilson da Costa Ogeda, esse é o sinal de largada para 60% das mulheres. Outro indício de que chegou a hora é a ruptura da bolsa, identificável pelo vazamento de líquido amniótico pela vagina, que ocorre em 20% das gestações. “O aviso também pode aparecer na forma de um pequeno sangramento. E, em menos de 2% dos casos, as mulheres não chegam a ter nenhum presságio”, diz o médico. 
Conhecer um pouco sobre cada um desses sinais de alerta pode ser útil para avaliar, com mais precisão, principalmente na primeira gravidez, se realmente é o momento de pegar as malas e ir para a maternidade ou se trata de um alarme falso. “No fim da gestação, a ansiedade aumenta, o que costuma atrapalhar a interpretação dos indícios”, lembra Ogeda.


Contrações 
Embora elas sejam o prenúncio mais comum do início do trabalho de parto, na forma de cólicas, são também o sinal que mais confunde as grávidas. Isso porque o nono mês de gestação é um período no qual a mulher pode se sentir menos confortável com o corpo. É normal que ela esteja inchada, registrando uma pressão maior sobre os órgãos internos e sentindo mais o peso do bebê, que vai encaixando-se na pelve. Tudo conspira para que ela confunda pequenos mal-estares com cólicas, afirma Ogeda. 

Mas o que são essas cólicas? “Para tirar a pasta de dente do tubo é preciso apertá-lo. Da mesma maneira, um bebê precisa de contrações para sair do útero”, compara o ginecologista e obstetra Rubens Paulo Gonçalvez. As dores, inicialmente pequenas, são o resultado desses movimentos. Elas aparecem na parte final da coluna, ou na bexiga, e são acompanhadas do endurecimento do útero, diferentemente das contrações normais e indolores que ocorrem a partir do quinto mês, quando a barriga endurece e amolece, sendo conhecidas como contrações de Braxton-Hicks. 

O falso início do trabalho de parto se caracteriza ainda por contrações com intervalos irregulares. Em alguns casos, as dores, principalmente no baixo ventre, podem até ficar mais fortes em um curto período, mas costumam regredir rapidamente. Perceber todas essas diferenças não é mesmo fácil. A analista contábil Patrícia da Silva Oliveira Machado, chegou a ir para a maternidade e ser mandada de volta para casa em duas ocasiões durante a gravidez. “Perdi a conta de quantas vezes liguei para o médico nas últimas semanas de gravidez”, conta. 

Para evitar esse vai-e-volta à maternidade, a grávida deve observar se as contrações são regulares, se a intensidade tende a aumentar e se o intervalo entre elas diminui. “No primeiro filho, espere para sair de casa quando contar contrações regulares a cada cinco minutos, por cerca de 40 minutos”, explica Gonçalvez. “A partir do segundo filho, principalmente se os outros nasceram de parto normal, é melhor não esperar tanto.” 

Rompimento da bolsa Quando a bolsa que envolve o bebê se rompe, o nascimento costuma ocorrer em, no máximo, 24 horas. “Após 12 horas, convém induzir o parto, pois há risco de contaminação do interior do útero”, avisa Gonçalvez. Mas a ruptura da bolsa nem sempre é tão fácil de identificar. Quando acontece na parte inferior, um volume grande de líquido vaza de uma só vez. Se ela se dá em regiões mais altas, os jatos são intermitentes e menores, como se a grávida estivesse perdendo urina. Para tirar dúvidas, saiba que o líquido amniótico tem um cheiro bem diferente do da urina e a coloração lembra água-de-coco. 

O obstetra Gonçalvez recomenda usar calcinhas brancas no fim da gravidez. No caso de ruptura da bolsa, isso facilita ver a coloração do líquido. Caso o bebê tenha evacuado, o líquido ficará esverdeado, o que pode indicar necessidade de maiores cuidados. 

O trabalho de parto pode ainda começar com um sangramento, conforme a localização da placenta, explica Gonçalvez. “No caso das placentas conhecidas como baixas, prévias ou marginais, geralmente diagnosticadas no pré-natal, um sangramento vermelho-vivo poderá ocorrer nas primeiras contrações ou mesmo sem elas”, diz o médico. Já a perda do tampão mucoso, de aspecto gelatinoso, que protege a entrada do útero, indica que o fim da gravidez se aproxima. A perda, com ou sem sangramento, pode acontecer de algumas horas até 15 dias antes do parto. 

Calma! Como se vê, não faltam sinais que indicam que o trabalho de parto vai começar. E, se você está certa de que apresenta algum deles, acalme-se. “Só nos filmes e, em raríssimos casos, os bebês nascem antes que a mãe consiga chegar à maternidade”, afirma Ogeda. Mesmo assim, há quem fique aflita no finzinho da gravidez. No caso da pedagoga Luciana Mina, mãe de três filhos, durante sua última gravidez, aconteceu um misto de ansiedade e preocupação de que o bebê passasse da hora. “Meu coração acelerava, as contrações aumentavam, já não conseguia mais contar os intervalos, meu marido ficava nervoso, e as contrações pioravam, aí o jeito foi ir para a maternidade, porque ninguém mais tinha condições de avaliar se a hora tinha mesmo chegado”, diz ela.

Balde para bebes

Confesso que até engravidar ainda não conhecia o tal balde, ou melhor, o "ôfurozinho".
Creio que a hora do banho é uma das coisas que mais deixam a mamãe preocupada, existe o medo de machucar o bebê, deixá-lo cair, afogar... ai, são tantas incertezas e insegurança, principalmente para as mamães de primeira viagem.
Eu acompanhei o processo de nascimento e cuidados de alguns bebes da família e me recordo que a hora do banho parecia ser uma tortura nos primeiros dias, era necessário muito cuidado, o banho seguia etapas para ser menos traumático para o bebê. E eu ficava imaginando o que se passava pela cabeça deles, medo? Insegurança? Enfim, quando engravidei tudo era motivo para uma booooa pesquisa na internet e em uma dessas conheci o tal balde. No princípio achei estranho, porém, de cara, achei mais seguro que a banheira, pensei logo: assim eu me garanto...rsrs


Pois bem, continuando com a pesquisa encontrei o que procurava. Sim! Os fundamentos científicos para o uso do balde! O que se sabe é que o baldo foi criado no ano de 1997 por obstetras e parteiras da Universidade da Holanda. O balde simula o útero da mãe por ser mais compacto e permitir que o bebê fique em posição fetal, isso permite que a transição do útero para o mundo seja mais tranquila para o bebê. 
Com a temperatura ideal, nível da água exato e ambiente agradável, o balde consegue é capaz de fazer com que o bebê relaxe automaticamente, por essa razão também é usado além do banho para relaxar o bebê, diminuir dores de cólica e insônia.
O balde pode ser usado a partir do primeiro dia de vida até por volta dos 6 meses (enquanto o bebê couber no balde). Para mamães em dúvida, pode comprar a banheira e usar o balde quando achar que ele pode ajudar. O preço varia muito, o da rummytub custo em torno de 120 reais, porém, já é muito comum encontrar baldes para bebê em lojas de artigos infantis. Outro dia vi na feirinha próximo de casa um baldinho para bebê, a coisa mais linda, por apenas 16 reais, mas isso fica a critério dos pais.
Tenho certeza que vou ganhar banheira, mas já avisei, o bebê vai para o balde...rsrs